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Apoio incondicional e torcida em família: conheça casal que marca presença nas arquibancadas com o Movimento Verde e Amarelo

O Movimento Verde e Amarelo, também conhecido como MVA, vem desde 2018, conquistando as arquibancadas ao redor do mundo na torcida pelo esporte brasileiro. Em 2023, eles estiveram no Pan de Santiago-2023 e calaram a torcida chilena. Neste ano, eles estarão em Paris-2024 nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Mas não é só nos eventos “finais” que eles estão. Desde o início do ano passado, eles vão a etapas de Copa do Mundo, Circuito Mundial e Pré-Olímpicos. Só no fim de semana de publicação desta reportagem, eles marcaram presença no Challenge de Recife do vôlei de praia, no amistoso entre Brasil e Inglaterra em Londres e no Mundial de paraciclismo de pista no Rio de Janeiro.

A torcida é formada por voluntários, que estão lá para apoiar o país, não importa o esporte. Crescendo cada vez mais, um casal se destaca dentro do movimento, Daniela Quaresma – embaixadora do MVA no RJ – e Romulo Duarte.

Embora venha crescendo o engajamento e audiência, segundo dados divulgados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em seus eventos, o Brasil ainda foca muito em futebol. Daniela conta que ter uma torcida organizada indo aos eventos dos esportes olímpicos, não importando o tamanho deles gerou uma conexão com os atletas e seus familiares.

” É muito importante estar aqui, nos eventos prévios. Você está perto dos atletas, está em contato com eles, também com familiares, conhecer quem estará em Paris. É muito importante tanto para nós (torcedores), quanto para eles (atletas)”, falou Daniela.

“Na derrota do masculino no Sul-Americano de vôlei no ano passado, a gente falou com todos os atletas, Bruninho, Lucarelli e chegou no Rio, a gente conseguiu a vaga olímpica. No Pan, viram a gente e não acreditaram. Com esse contato, você firma que é um torcedor, que está com ele o tempo todo. A gente que fazer parte dessas conquistas. Onde tiver brasileiro, o Movimento Verde Amarelo vai estar”, disse Rômulo Duarte, integrante da torcida e marido de Daniela.

Os dois não vão sozinhos e nem digo em relação aos outros integrantes. Eles levam juntos seus filhos Pedro e Marcela, que já tem uniforme e tudo do movimento. Adolescentes, ambos já entenderam a diferença que faz estar do lado do esporte.

Presença constante, a família até apareceu na transmissão do Pré-Olímpico de vôlei em 2023 (Foto: Arquivo Pessoal)
Presença constante, a família até apareceu na transmissão do Pré-Olímpico de vôlei em 2023 (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Essa aproximação e a presença de uma torcida, que é fundamental no esporte deixa os atletas mais confiantes e como já foi provado em diversas modalidades, o barulho das arquibancadas pode sim ganhar jogo ou medalha, como lembra Rõmulo sobre o tênis no Pan-Americano de Santiago-2023.

“No tênis, a expectativa era de uma medalha de ouro e saímos com três, vencemos os chilenos em duas finais, era nós contra eles. Faz toda a diferença, injeta energia e a confiança aumenta. A gente é voluntário e está aqui para apoiar o esporte. O que pudemos fazer por ele e com um brasileiro para torcemos, melhor ainda. A gente faz o que pode pelo esporte e incentiva para que os novos atletas cheguem no futuro sendo grandes.”

Em 2018, o Movimento foi responsável pela criação de uma nova música, a “Em 58 foi Pelé”, que exalta o pentacampeonato mundial no futebol masculino e seus ídolos. Além disso, no Pan e no Parapan, eles vieram com novas músicas para empurrar os atletas e animar a torcida brasileira. Em Paris-2024 deve vir mais músicas novas.

“Elas vão se proliferando, cada hora surge uma música nova. No Pan cantamos várias delas juntos. Na natação, cantávamos que o Brasil era o país da natação. Isso nos aproxima dos atletas, principalmente em eventos fora do país, onde a torcida brasileira é menor”.

Com suas camisas verde e amarelas, o MVA já confirmou presença nos dois maiores eventos esportivos do ano e irão estar nas arquibancadas parisienses para quem sabe, testemunhar o primeiro top-10 do Brasil no quadro de medalhas, participando ativamente dele com seus bandeirões personalizados dos atletas e os empurrando e apoiando.

 

Fonte: Surto Olímpico

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