Rafael Gomes, de Sabará, é um dos líderes da torcida organizada, conhecida como Movimento Verde e Amarelo e vibrou pelos atletas brasileiros nas Olimpíadas
Paris se despede das Olimpíadas com a tradicional festa de encerramento, neste domingo, 11 de agosto, no Stade de France. O Brasil encerrou sua participação nos Jogos de 2024 com um total de 20 medalhas: 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes, com destaques para as mulheres. Rebeca Andrade, Beatriz Souza e a dupla Ana Patrícia e Duda garantiram os ouros em ginástica artística, judô e vôlei de praia, respectivamente. A presença do público, ausente em Tóquio 2020, trouxe uma energia especial para a capital francesa, e os brasileiros, é claro, se destacaram em meio a multidão apoiando e levando toda vibração para os seus atletas, principalmente, o mineiro Rafael Gomes.
O empreendedor, que em mora em Sabará, na Grande BH, é um dos líderes da torcida organizada do Brasil, conhecida como Movimento Verde e Amarelo (MVA), e detalhou sua experiência em Paris. Ao longo dos Jogos, a música “Paris vai virar baile”, uma paródia feita pelo irmão de Rafael, Thiago Gomes, do funk “A Barreira Vai Virar Baile”, de MC Darlan, tornou-se um hino para os brasileiros, independente do resultado do país nas modalidades em disputa. “A música foi um sucesso e tomou conta das ruas aqui”, disse Rafael, evidenciando como a cultura brasileira foi bem recebida.
Na Casa Brasil, local idealizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em um complexo turístico no coração de Paris, Rafael e seus amigos tiveram a chance de interagir diretamente com os atletas. “Fazer parte da equipe de bateria da recepção e estar com medalhistas como Rayssa Leal e Gabriel Medina foi emocionante”, compartilhou ele.
Ao refletir sobre toda a experiência, Rafael se emociona: “O primeiro dia na Casa Brasil foi incrível. Chorei ao perceber onde estava e a oportunidade que estava recebendo. Estar aqui com o MVA nos Jogos Olímpicos significa muito não só para mim, mas para toda a minha comunidade em Sabará”.
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Sobre a recepção em Paris e nos estádios, Rafael relatou que a acolhida foi calorosa: “Os franceses e os outros torcedores nos receberam muito bem. Estar nos estádios e sentir o apoio deles foi incrível.” Apesar de enfrentar desafios como altas temperaturas e barreiras de comunicação, Rafael afirmou que “nada apaga essa experiência incrível”.
A despedida de Paris foi não apenas uma celebração dos feitos atuais, mas também um olhar adiante para Los Angeles 2028, onde novas histórias serão escritas no próximo palco olímpico. Rafael já está focado nas Paralimpíadas, que serão realizadas em 12 dias, de 28 de agosto a 8 de setembro: “Paris nunca mais será a mesma depois dessas Olimpíadas, e o MVA estará lá, onde quer que um atleta brasileiro esteja competindo. Logo em seguida temos as Paralimpíadas, e depois nossa turma continuará, apoiando nossos atletas”.
Fonte: otempo.com.br