Flávio Anastácio acompanhou a conquista das medalhas brasileiras no Parapan-Americano e compartilha experiências
Torcedor cearense, Flávio Anastácio é um apaixonado por esportes. Dessa vez, ele esteve com a bagagem recheada de homenagens para os paratletas brasileiros. O Parapan 2023 teve início em 17 de novembro, em Santiago. Torcedores do Brasil garantiram animação e empolgação, levando os paratletas a decisões nas arenas chilenas. O cearense viveu dias especiais encontrando ídolos e assistindo a espetáculos.
– Uma experiência surreal, sabe, você ser muito fã de um atleta, mas só ter a oportunidade de ver muitas vezes pela televisão? Pois é, aqui no Parapan-Americano, sendo a Torcida Oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro, estivemos muito próximos dos atletas e a exemplo do meu ídolo, Daniel Dias da natação, pude conhecê-lo pessoalmente – compartilha Flávio.
– Estamos aqui na missão de mostrar para os atletas do Brasil e para todas as delegações presentes nos jogos que o esporte paralímpico do Brasil tem apoio e uma grande torcida e aqui em Santiago, estivemos em todas as arenas, torcendo, tocando nossa bateria e apoiando não só os nossos atletas, mas interagindo com espectadores de todos os países. Uma experiência incrível – completa.
O Movimento Verde Amarelo (MVA), torcida oficial dos Comitês Olímpico e Paralímpico, busca acompanhar os atletas brasileiros no maior número de modalidades possível. A expectativa dos torcedores é de empurrar o Brasil para mais uma campanha histórica no Parapan, superando as 308 medalhas de 2019, em Lima, quando o Brasil bateu seu recorde e ficou no topo do quadro de medalhas.
Na capital, Flávio tem torcida declarada pelo Ceará. Em 2016, o torcedor acompanhou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o primeiro evento esportivo de grande porte de Flávio, e desde então nunca mais parou de seguir os atletas.
– Conheci o Movimento Verde Amarelo (MVA) em 2018, durante as transmissões da Copa do Mundo da Rússia. Mas, somente em 2020, a convite de dois amigos que já pertenciam ao movimento pude me juntar a eles – conta.
– Nos jogos Panamericanos de Santiago, pude acompanhar a nossa torcida em casa e pelas redes sociais do MVA. A todo instante, eu estava conectado acompanhando tudo e me preparando para o Parapan-Americano – completa.
Para Flávio, o momento mais memorável foi ver o primeiro ouro da competição. Além disso, a relação com os chilenos foi muito amistosa e feliz.
– Durante o pódio do tênis de mesa, ouvir o Hino Nacional na entrega das medalhas de ouro para o Brasil, me emocionei muito e não consegui conter as lágrimas. Hoje, durante o basquete de cadeira de rodas, uma criança chilena me pediu uma faixa do MVA com as cores brasileiras e quando o presenteei, logo ele me deu um abraço apertado seguido de uma música que estamos usando muito aqui durante os jogos: “Olê, olê, olê… Brasil e Chile”. Isso é espírito olímpico, onde unimos os povos em uma única missão, torcer – compartilhou.
Fonte: GE